A brutal história do terrível capitão Lobo Larsen escrita em 1904 por Jack London une várias paixões. Mistura livro de aventuras com romance filosófico, criando um clima todo próprio, de uma brutalidade a flor da pele, numa constante tensão.
Tudo começa quanto um aristocrático senhor na condição de náufrago é socorrido pela escuna "Ghost", de saída para uma temporada de caça às focas nas cercanias do Japão.
Então o Sr. aristocrático que sempre ateve-se ao mundo irreal dos livros, que sempre teve empregados para lhe servirem, vira servo do peculiar comandante Lobo Larsen, e entre vários questionamentos existênciais, serviços na cozinha e diálogos impagáveis transforma-se em imediato, aprende a trabalhar e a defender-se, liberando o seu lado selvagem até então desconhecido.
De quebra torna-se confidente e tutor de seu algoz(o comandante) em intermináveis discussões baseadas em Nietsche, Darwin....
Ainda de quebra recolhe uma náufraga escritora de renome e descobre o amor...e sua capacidade de amar e odiar e defender seu amor. As cenas de amor são de uma ingênuidade que só poderia existir exatamente a um século atrás, quando o livro foi escrito.
O personagem Lobo Larsen é um dos vilões mais bem construídos de toda a literatura; daqueles vilões que não conseguimos esquecer tão cedo. Inteligente, culto e proporcionalmente maldoso. O capítulo em que Lobo Larsen resolve dar uma lição ao imundo cozinheiro da nau, deixando-o amarrado na proa do barco, banhando-se no mar gelado a contragosto até o malfadado ataque de um tubarão que lhe arranca o pé é uma das cenas mais terríveis que já li. Não só pela cena, mas pela indiferença com que tais fatos dentre outros são tratados naquele mundo próprio e tão distante da civilização a que pertencemos.
Dentre outras passagens temos as caçadas e os banhos de sangue das focas no gelo, guerra de barcos entre irmãos, humilhações que deixariam em pé a Dr. Margarida Barreto, uma das maiores estudiosas do Brasil da nova matéria tão em voga no direito: "Assédio Moral".
Além do que Jack London tem uma escrita bem formulada; de prender qualquer um do início ao fim.
Mais uma dica meus amigos....vamos ler...vamos escrever...Vivas à Martin Claret que nos dá entretenimento de qualidade à 10 reais.
Tudo começa quanto um aristocrático senhor na condição de náufrago é socorrido pela escuna "Ghost", de saída para uma temporada de caça às focas nas cercanias do Japão.
Então o Sr. aristocrático que sempre ateve-se ao mundo irreal dos livros, que sempre teve empregados para lhe servirem, vira servo do peculiar comandante Lobo Larsen, e entre vários questionamentos existênciais, serviços na cozinha e diálogos impagáveis transforma-se em imediato, aprende a trabalhar e a defender-se, liberando o seu lado selvagem até então desconhecido.
De quebra torna-se confidente e tutor de seu algoz(o comandante) em intermináveis discussões baseadas em Nietsche, Darwin....
Ainda de quebra recolhe uma náufraga escritora de renome e descobre o amor...e sua capacidade de amar e odiar e defender seu amor. As cenas de amor são de uma ingênuidade que só poderia existir exatamente a um século atrás, quando o livro foi escrito.
O personagem Lobo Larsen é um dos vilões mais bem construídos de toda a literatura; daqueles vilões que não conseguimos esquecer tão cedo. Inteligente, culto e proporcionalmente maldoso. O capítulo em que Lobo Larsen resolve dar uma lição ao imundo cozinheiro da nau, deixando-o amarrado na proa do barco, banhando-se no mar gelado a contragosto até o malfadado ataque de um tubarão que lhe arranca o pé é uma das cenas mais terríveis que já li. Não só pela cena, mas pela indiferença com que tais fatos dentre outros são tratados naquele mundo próprio e tão distante da civilização a que pertencemos.
Dentre outras passagens temos as caçadas e os banhos de sangue das focas no gelo, guerra de barcos entre irmãos, humilhações que deixariam em pé a Dr. Margarida Barreto, uma das maiores estudiosas do Brasil da nova matéria tão em voga no direito: "Assédio Moral".
Além do que Jack London tem uma escrita bem formulada; de prender qualquer um do início ao fim.
Mais uma dica meus amigos....vamos ler...vamos escrever...Vivas à Martin Claret que nos dá entretenimento de qualidade à 10 reais.
Um comentário:
Meu Deus, o que é isso? Ainda não li essa obra, mas depois dessa resenha, acabei ficando super curiosa...Seguramente nos identificaremos com esses personagens...vixi! É a vida.
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