Mais um livro de Mirisola para desgosto de meu cunhado o músico e jornalista Regis Martins.
Mas vou fazer o quê? Adoro o cara, seu deboche, seu sarcasmo e tudo o que escreve sobre a classe média, seus sonhos de consumo e esses personagens tão comuns nos subúrbios das grandes cidades e nos litorais "descolados".
Marcelo Mirisola segue a risca os ensinamentos de outra grande escritora Márcia Denser que em determinado momento escreve:
Posteridade (uma reflexão com dor) "O que você vai ser quando morrer,Posteriormente como será lembrado,Como um pós-consumidor?"
Nesse livro de contos temos uma pequena obra prima: "Basta um Verniz para ser feliz", um conto visceral que gostaria de ter escrito.
Começa assim: "O que eu gosto nele é a vida minúscula e bem-sucedida que leva. O medo de mostrar o rabo, sujar a gravata. Duarte jamais vai cagar em cima do bolo de aniversário. É do tipo que freqüenta sauna finlandesa às terças-feiras e reputa uma ‘personalidade vitoriosa’ por conta e obra da colônia importada que usa depois da barba: “gasto mil dólares por mês com a educação das crianças”, para ele a vida é um barbear rente, hipócrita e macio, “outros tantos em Pet-shop, treinador”; e tudo, desde o nome (ou marca, tanto faz) do “Colégio” das crianças até a conta do veterinário, absolutamente tudo, poderíamos incluir plano de saúde e câncer no cu, é uma sinopse deste sentimento comprado de vitória e frescura depois da barba. Duarte é um babaca."
Já li várias vezes o conto e não me canso!!!! Não vou transcrevê-lo na íntegra por que aqui não é espaço para tanto. Mas também não me canso de dizer: Leiam Mirisola...Leiam mirisola. Para desgosto de Regis Martins.
Para quem não quer gastar grana com livro, o que reputo um absurdo, entre no site http://www.klickescritores.com.br/ e procure o conto mínimo "basta um verniz para ser feliz".
Absurdo maior e repetindo mais uma vez neste blog: é não ler Marcelo Mirisola; de quebra leiam Márcia Denser.
Mas vou fazer o quê? Adoro o cara, seu deboche, seu sarcasmo e tudo o que escreve sobre a classe média, seus sonhos de consumo e esses personagens tão comuns nos subúrbios das grandes cidades e nos litorais "descolados".
Marcelo Mirisola segue a risca os ensinamentos de outra grande escritora Márcia Denser que em determinado momento escreve:
Posteridade (uma reflexão com dor) "O que você vai ser quando morrer,Posteriormente como será lembrado,Como um pós-consumidor?"
Nesse livro de contos temos uma pequena obra prima: "Basta um Verniz para ser feliz", um conto visceral que gostaria de ter escrito.
Começa assim: "O que eu gosto nele é a vida minúscula e bem-sucedida que leva. O medo de mostrar o rabo, sujar a gravata. Duarte jamais vai cagar em cima do bolo de aniversário. É do tipo que freqüenta sauna finlandesa às terças-feiras e reputa uma ‘personalidade vitoriosa’ por conta e obra da colônia importada que usa depois da barba: “gasto mil dólares por mês com a educação das crianças”, para ele a vida é um barbear rente, hipócrita e macio, “outros tantos em Pet-shop, treinador”; e tudo, desde o nome (ou marca, tanto faz) do “Colégio” das crianças até a conta do veterinário, absolutamente tudo, poderíamos incluir plano de saúde e câncer no cu, é uma sinopse deste sentimento comprado de vitória e frescura depois da barba. Duarte é um babaca."
Já li várias vezes o conto e não me canso!!!! Não vou transcrevê-lo na íntegra por que aqui não é espaço para tanto. Mas também não me canso de dizer: Leiam Mirisola...Leiam mirisola. Para desgosto de Regis Martins.
Para quem não quer gastar grana com livro, o que reputo um absurdo, entre no site http://www.klickescritores.com.br/ e procure o conto mínimo "basta um verniz para ser feliz".
Absurdo maior e repetindo mais uma vez neste blog: é não ler Marcelo Mirisola; de quebra leiam Márcia Denser.
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