ELE
O casamento acabou. Para Ele, o balanço geral até que era bom; algumas rugas a mais, uns sonhos a menos, mas não perdera a capacidade de sonhar com algo melhor. No final era isso que importava.
Após a separação tudo era novo; e Ele que nunca tinha notado a sua própria existência começou a ler os existencialistas principalmente Sartre: “Ninguém deve cometer a mesma tolice duas vezes. A possibilidade de escolha é muito grande”. E com esta frase martelando na cabeça começou a explorar as possibilidades que desordenadamente lhe apareciam. Muitas festas, muitas mulheres, alguns homens, um travesti , inúmeras bitucas de cigarro e várias taças vazias. Ele experimento de si mesmo fazendo acontecer sua própria existência.
Tudo saia conforme o planejado até aquela fatídica noite onde lhe esperava o fruto do acaso. Ela surgiu do fundo do bar, com um vestido branco, um cabelo molhado e um olhar de mistério estonteante. Nunca tinha visto aquela mulher tão linda, tão dona de si mesmo, o avesso daquela de outrora incapaz de explorar seu livre arbítrio. E foi amor a primeira vista, uma paixão fulminante que culminou em casamento. E desta vez Ele se fez pleno. Coerente com sua nova filosofia de vida chegou a conclusão que Sartre estava certo; a separação não estava mais nos seus planos.
ELA
O casamento acabou. Para Ela, perder assim tão futilmente o único homem que amara era uma tragédia. Não sabia o que fazer de sua vida outrora tão planejada. Um dia lendo um velho livro muito em voga nos anos 70 deparou-se ao acaso com uma frase que lhe fez pensar “Ninguém deve cometer a mesma tolice duas vezes. A possibilidade de escolha é muito grande”. Pensando nisso disse um basta para suas lamúrias e anos de anulação. Ligou para aquele ex-namorado de infância que ainda lhe cortejava e entregou-se inconsequentemente como jamais tinha feito. Porém ao ficar só a culpa logo veio; para esquecer entrou no primeiro bar que lhe ocorreu; saindo do banheiro por ironia do destino lá estava Ele....sozinho, sentado em uma mesa, com um olhar triste e demonstrando uma fragilidade linda que até então desconhecia. Foi o suficiente para confirmar o que já sabia. Amava aquele homem. E sem pensar duas vezes casou-se novamente. “-Que se danem os outros... o velho livro... as inúmeras possibilidades; sou um tola mesmo e morrerei assim.”
O casamento acabou. Para Ele, o balanço geral até que era bom; algumas rugas a mais, uns sonhos a menos, mas não perdera a capacidade de sonhar com algo melhor. No final era isso que importava.
Após a separação tudo era novo; e Ele que nunca tinha notado a sua própria existência começou a ler os existencialistas principalmente Sartre: “Ninguém deve cometer a mesma tolice duas vezes. A possibilidade de escolha é muito grande”. E com esta frase martelando na cabeça começou a explorar as possibilidades que desordenadamente lhe apareciam. Muitas festas, muitas mulheres, alguns homens, um travesti , inúmeras bitucas de cigarro e várias taças vazias. Ele experimento de si mesmo fazendo acontecer sua própria existência.
Tudo saia conforme o planejado até aquela fatídica noite onde lhe esperava o fruto do acaso. Ela surgiu do fundo do bar, com um vestido branco, um cabelo molhado e um olhar de mistério estonteante. Nunca tinha visto aquela mulher tão linda, tão dona de si mesmo, o avesso daquela de outrora incapaz de explorar seu livre arbítrio. E foi amor a primeira vista, uma paixão fulminante que culminou em casamento. E desta vez Ele se fez pleno. Coerente com sua nova filosofia de vida chegou a conclusão que Sartre estava certo; a separação não estava mais nos seus planos.
ELA
O casamento acabou. Para Ela, perder assim tão futilmente o único homem que amara era uma tragédia. Não sabia o que fazer de sua vida outrora tão planejada. Um dia lendo um velho livro muito em voga nos anos 70 deparou-se ao acaso com uma frase que lhe fez pensar “Ninguém deve cometer a mesma tolice duas vezes. A possibilidade de escolha é muito grande”. Pensando nisso disse um basta para suas lamúrias e anos de anulação. Ligou para aquele ex-namorado de infância que ainda lhe cortejava e entregou-se inconsequentemente como jamais tinha feito. Porém ao ficar só a culpa logo veio; para esquecer entrou no primeiro bar que lhe ocorreu; saindo do banheiro por ironia do destino lá estava Ele....sozinho, sentado em uma mesa, com um olhar triste e demonstrando uma fragilidade linda que até então desconhecia. Foi o suficiente para confirmar o que já sabia. Amava aquele homem. E sem pensar duas vezes casou-se novamente. “-Que se danem os outros... o velho livro... as inúmeras possibilidades; sou um tola mesmo e morrerei assim.”
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