
O escritor/leitor/crítico ainda dá umas dicas quanto a utilização nefasta da mesóclise, latinismos, “método pelo método”, simplificação demasiada do texto (“a ejaculação precoce literária”), em suma “se você não tem nada para dizer e acha que pode escrever nada e ainda ser aplaudido” por favor desista!!!! Pelo amor de Deus!!!
Sem contar os vernizes, discursos, influências, apêndices, prefácios, foto, capa, noite de autógrafos, relação com a crítica etc...ufa!!! Realmente. Para que ser escritor??? Essa é a pergunta final do livro. Algumas respostas dos antigos e verdadeiros escritores : Ambição de imortalidade....ser o melhor...ser respeitado...
Não sei...assim como Polzonoff conclui que não tem certeza de nada, muito embora tenha suas convicções muito bem abalizadas com a minha concordância quase irrestrita, tenho lá minhas dúvidas. Acredito ainda que as pessoas escrevam para superar exatamente aquilo tudo que ele demonstra com perfeição “quase” acadêmica. A banalidade, a mediocridade e a falta de sentido da existência, sendo que na maioria dos casos a empreitada torna-se uma real “missão impossível” por vários aspectos muito bem sugestionados mas principalmente por aquele que considero o primordial – falta de cultura, leitura dos clássicos, estudo, etc.
Em suma com este belíssimo ensaio e sua “sincera sugestão” Polzonoff não conseguiu desmontar o pretenso escritor aqui. Muito pelo contrário, é deste tipo de debate com clareza que necessitamos.
E ponto final. Ahhhhh gozei precocemente. Maldito ponto final. Eu não resisto!
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Um comentário:
Parabéns! Se não me engano você pertence agora ao clube dos quarentões.
Feliz aniversário!
Presente para você que tanto lê:
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