Tá certo que Schopenhauer não é o principal jogador do Santos da atualidade ,não tem cabelo estilo moicano, mas um cara que tem “Schope” no nome e fala verdades sem qualquer receio ou pudor só poderia ser devidamente homenageado nesse espaço. A tempos que venho criticando o rebuscamento de linguagem e livros sem algo de substancial a dizer. Pois este livro de Schopenhauer “A arte de escrever” Editora L&PM, organizado, traduzido e prefaciado por Pedro Sussekind vai de encontro a quase tudo que penso e observo na literatura contemporânea. E olha que são textos extraídos do livro “Parega e Paralipomena” escrito pelo velho “Schope” em 1851. Poderia citar várias passagens que grifei mas em respeito a síntese e considerando o quanto exposto acima apenas esta é suficiente: “Quem tem algo digno de menção a ser dito não precisa ocultá-lo em expressões cheias de preciosismos, em frases difíceis e alusões obscuras, mas pode se expressar de modo simples, claro e ingênuo, estando certo com isso que suas palavras não perderão o efeito. Assim, quem precisa usar os artifícios mencionados antes revela sua pobreza de pensamentos, de espírito e de conhecimento.” (pág 84). E tenho dito! O velho “Schope” com todo o seu sagrado mal humor é o cara!!!!
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