Tempos atrás na corridinha matinal surgiu no i-pod a música “balls to the wall” do Accept e imediatamente me veio uma saraivada de lembranças boas do tempo em que eu tinha cabelo em abundância, era metaleiro, andava devidamente paramentado com uma gangue de japoneses metaleiros em São Paulo, com meu grande amigo Silvio Kimura e seu primo Renato, e íamos ao centrão comprar discos e artefatos roqueiros na Woodstock e lá ficávamos sentados na praça trocando idéias sobre música, comportamento, mulheres e deixando o tempo passar. E o tempo passava. Certa vez fomos no show do “Quiet Riot” e os brothers derrubaram o portão do Ginásio do Corinthians; Entramos de graça, a polícia descendo o cacete e fazendo revista durante o show. Eu com o ingresso no bolso(guardei como souvenir) e berrando “c’mon fell the noise” e delirando com os solos de Carlos Cavazo. Bons tempos.....e aí surge a inelutável questão: Em que encruzilhada nosso caminho muda tanto? E essa gravata embaixo do meu queixo?
ENTÂO VOCÊ SE CONSIDERA ESCRITOR?
Há uma semana
5 comentários:
Incrível mesmo não é o fato de você ter guardado o ingresso por tanto tempo. Incrível é lembrar do Accept.
E a letra daquela música que cantamos no colégio, devidamente paramentados, você se lembra?
Abraços.
é verdade meu caro Silvio - foi demais - e devidamente acompanhados do professor Fausto(risos) - em determinado momento alguém disparou um extintor para dar um efeito de fumaça no palco e a fumaça desceu para a primeira fileira da platéia onde estavam os professores/ jurados - foi aquele alvoroço - os jurados, revoltados, saindo do teatro, tossindo etc. Tem amigos que até hoje me dão o parabéns por aquela apresentação (risos) - Grande abraço
em tempo - nome da música "Son of a Bitch" -
E ninguém tirou nem uma foto para a posteridade...
é verdade - outros tempos Silvio - nem máquina digital rolava....
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