sexta-feira, 13 de julho de 2012

confabulando - a cobra e o velho


Tem uma estória que é mais ou menos assim:

A cobra e o velho

Lá vinha a cobra sincera, desprendida, inteligente e desapegada andando pela rua quando deparou-se com um velho safado, sujo, escorregadio, feio e venenoso pedindo esmolas.

- A senhora cobra não teria um “reá” aí pra eu tomar uma cachaça? Tô com uma sede infernal;

- Ora meu bom senhor, tome água. A cachaça além de fazer mal para o seu fígado não vai saciar a sua sede já que o álcool desidrata o organismo.

- Então me dá um “reá” aí pra eu comer pão. Tô com uma fome du caralho!

- Prezado Senhor, um pão não possui nutrientes suficientes para saciar a sua fome. O Sr. deveria sim tomar água e comer carne. Carne sim lhe faria bem nesse seu estado deplorável.

Então o velho, safado sujo, escorregadio, feio e venenoso sem qualquer consideração puxou uma pistola que estava no seu bolso traseiro deu um tiro e matou a cobra sincera, desprendida, inteligente e desapegada levando-a para sua morada embaixo de um viaduto, comendo-a posteriormente e deliciando-se com aquela carne tão tenra e nobre.

Moral da estória: em tempos de canibalismo quando o velho mendigo tem, sede, fome e uma pistola a cobra vira a própria esmola.

Tem outra estória que é mais ou menos assim:

O velho e a cobra:

Lá vinha o velho safado, sujo, escorregadio, feio e venenoso andando pela mata quando passou ao seu lado rastejando pela terra uma cobra sincera, desprendida, inteligente e desapegada. A cobra ao ver o velho falou:

- Por favor não me mate com o seu cajado, posso lhe guiar pela mata, lhe mostrar as belezas da região, locais com muita comida, água potável, flores em abundância, pássaros exóticos, plantações de canabbis a perder de vista e então lhe apresentar os Deuses da floresta e suas fadas e elfos iluminados que lhe trarão paz de espírito e prosperidade.

Então o velho safado sujo, escorregadio, feio e venenoso pegou seu cajado e com um só golpe certeiro esmagou a cabeça da cobra sincera, desprendida, inteligente e desapegada.

Moral da estória: A cobra se fudeu de novo!!

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