segunda-feira, 5 de abril de 2010

Machu Picchu: colírio de doidão!




Era uma vez um jovem advogado metido a músico e escritor que foi conhecer a cidade perdida de Machu Picchu. Chegando lá não viu ovnis, alienígenas, duendes, bruxas, nem mesmo a Shirley Maclaine. Por outro lado o nosso personagem pode ver a magia e o encaixe perfeito entre as pedras, sentir o magnetismo das crianças e campesinos plantando, se abraçando, brincando com as águas calientes, com a queda das folhas e com o girar natural do mundo. Nesse momento ele desejou: - Que o amor pela vida nos tire do parasitismo, e nos leve a uma relação simbiótica mutualistica com o nosso negro planetinha azul. Tomou uma cerveja cusqueña quente e brindou sozinho. Num lampejo escreveu um hai kai: sem solução/beijos/molhados/suados/se vão/em vão/sem amor/sem tesão. Contemplou pela janela de seu quarto sórdido a lua cheia iluminando as encostas sagradas do Wayna Picchu.

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