Este livro da quase estreante Paula Parisot eu achei um pouco irregular, algumas coisas desnecessárias etc. Passamos um período na vida de uma psicanalista, Isabela, que aos poucos vai deixando-se levar pela loucura deliberadamente, a ponto de vestir a "persona" da Baronesa acima em destaque. Então saimos de um mundo um tanto quanto banal cheio de problemas do cotidiano para adentrarmos num terreno mais poético. Sei lá. A idéia é boa tal e coisa mas...fica a idéia que a loucura do cotidiano é muito mais louca do que a própria loucura dos hospícios e dos quartos de cristal. Mas como diria o Rubem Fonseca(padrinho confesso da escritora) ela escreve bem, tem talento coisa e tal. Quem me dera um padrinhão desses! E o engraçado que tinha acabado de ler o livro abaixo sobre Egon Schiele e nesse livro também a escritora fala muito do pintor que influenciou Klint e vice-versa. Vide as mãos da Baronesa pintada por Klint. É Schiele puro!!! E termino com umas citações do livro - editora Leya 1a. edição página 89: "sou uma pessoa incoerente, mas quem não é?" "viver em si, já é, deliberadamente pesado". É verdade!
ENTÂO VOCÊ SE CONSIDERA ESCRITOR?
Há uma semana
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