quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Henry Miller sempre...


o escritor e sua inspiração literária

Começo de ano e as velhas idéias e os velhos escritores de sempre. Mas fazer o quê? Não consigo achar nada que me diga mais do que Henry Miller por exemplo. Tá certo que o cara em determinados momentos deixa o lado autobiográfico de lado(o melhor) para aventurar-se em teses mais diversas sobre a vida (não tão melhor assim). Mas como não dar valor a isso: “Hoje o indivíduo está praticamente extinto. Hoje nós temos o robô, produto final da era da máquina. O homem funcionando como um dente de engrenagem numa máquina sobre a qual não tem nenhum controle”. Como discordar ? Mais atual impossível não? E não para por aí, o velho/novo Henry conclui “de geração a geração, isso continuará, até que uma criatura isolada escape às mãos dos vivisseccionistas e inicie um mundo próprio”. Resta portanto um fio de esperança. O escritor no seu “O mundo do sexo” escreve um verdadeiro tratado contra os horrores da vida cotidiana, do homem dormindo em berço esplêndido e deixando as coisas acontecerem ao seu redor sem a sua participação. O antídoto para o escritor é viver e gozar a vida sem pensar em progresso e invencionices. Não bloquear os desejos e prazeres....Fácil entender Henry Miller. Por isso que o leio....sempre....E leiam também Sexus Plexus Nexus(na minha modesta opinião o ponto forte de sua obra), assim como os Trópicos de Câncer e Capricórnio(os mais divertidos e despudorados).

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