Sem "onçinhas pintadas, zebrinhas listradas e coelhinhos peludos"; somente assim poderia ser a minha mensagem de final de ano. Aliás ano bem estranho não? Começei como sempre todo atlético progressista e terminei todo artístico decadente. Lendo "Abacaxi" de Reinaldo Moraes e "O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio" de Charles Bukowski. O primeiro livro tem o mérito de narrar a transa mais nojenta e suja da história da literatura. Não é pouco....O segundo nos mostra que a velhice e a rotina chegam para todos até para o velho Buk. Pois é dele e do já citado livro que extraio a aludida mensagem de final de ano : "Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam suas próprias vidas". Desta feita desejo a todos que por aqui passaram um ano novo regado de vida bem vivida e sem
desperdicius vivendis!!!!Com muita literatura de qualidade é claro! Abraços.